Góticas
Badala meia-noite,
O Elfo cândido e físico
Canta nos selpucros, nos cúmulos...
Chamando as almas aflitas
Das sombras, dos túmulos...
No cemitério, as corujas voam,
O Elfo de póstumo sonho,
No escuro deseja a morte,
Lacrimoso e tristonho.
Gnose dos terrores, das flores...
Das rosas espinhosas,
Em brancas nuvens e auras
Um nefelibata a suspirar,
Como uma noiva de vestido roxo
Letargicamente observando
Uma corda de enforcar.
Francisco Getúlio Sousa
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