Como conhecimento teórico e científico, a sociologia tenta compreender, examinar e organizar constantemente as práticas sociais e cognitivas envolvidas no método antrópico de construção espacial, cujo alicerce consiste na visão e no entendimento existencial e histórico. Todavia, na história do homem, ela teve uma importância ímpar, pois se adaptou as transformações relevantes, como o surgimento das cidades, a Revolução Francesa e Industrial, que abalaram as estruturas sociais, com seu estudo tentou-se desenvolver um senso crítico racional num método de informação acumulativa de caráter filosófico, que foi concretizada nas posições iluministas e liberais de Rousseau, no positivismo orgânico de Comte e Durkheim, no socialismo econômico de Marx e no estruturalismo cultural de Lévi-Strauss. Entretanto, a sociologia não foi apenas essencial à história e filosofia, pois seu espaço erudito é deveras amplo e ramificado. Ela discorre sobre a dinâmica social do homem, refletida em seus valores, atitudes, pensamentos e instituições, como o objetivo de adequar o ser humano aos processos sociais, com ênfase, a comunicação, que foi e ainda é fundamental à formação da cultura, da identidade coletiva e individual, e da consciência objetiva. Relevante, a sociologia tenta entender a sociedade e formar linhas de pensamentos, a fim de instigar o raciocínio sociológico focado no campo das idéias e ações, num processo de sistematização de valores e na socialização, ou seja, a própria natureza e personalidade humanas, que idealizam, agem, aprendem e interagem, tornando o homem um ser social. Ou seja, é possível perceber o quão essencial é o desempenho desta ciência, de como o homem faz a sociologia e como a sociologia o humaniza.
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